Planejamento Estratégico
O Planejamento Estratégico e Planejamento Tradicional tem diferenças essenciais. Estas diferenças podem ser ilustradas através de algumas letras de músicas bem conhecidas da MPB. O Planejamento Tradicional é retratado na estrofe de Cazuza, em “O tempo não para”: Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não para
Não para, não, não para
É isto que muitos empresários, empreendedores, gerentes de projeto fazem: acreditam que o futuro irá repetir o passado…
Já o Planejamento Estratégico é melhor caracterizado pela letra de Vandré, em “Pra não dizer que não falei de flores” ou “Caminhando”: Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…
Planejamento Estratégico – algumas definições
Segundo Peter Drucker, “Planejamento Estratégico é o processo contínuo de tomar as decisões empresariais no presente de forma sistemática, e com o melhor conhecimento do futuro; organizar sistematicamente os esforços requeridos para executar estas decisões; e medir os resultados destas decisões frente às expectativas, através de feedback sistemático. Mas o futuro não é fruto do desejo pessoal. O futuro requer decisões – agora.”, em Management: Tasks, Responsibilities and Practices.
O SEBRAE define o Planejamento Estratégico como o “Método pelo qual a empresa define a mobilização de seus recursos para alcançar os objetivos propostos. É um planejamento global a curto, médio e longo prazo.”
De acordo com a Wikipedia, Planejamento Estratégico “é um processo gerencial que diz respeito à formulação de objetivos para a seleção de programas de ação e para sua execução, levando em conta as condições internas e externas à empresa e sua evolução esperada. Também considera premissas básicas que a empresa deve respeitar para que todo o processo tenha coerência e sustentação.”
Planejamento Estratégico e Tradicional – diferenças
O quadro a seguir sintetiza as diferenças entre o Planejamento Tradicional e o Planejamento estratégico.
Planejamento Estratégico – inovação
“Não siga para onde o caminho pode levar. Ao contrário, siga para onde não há caminho, e deixe aí uma trilha”— Ralph Waldo Emerson (escritor, poeta e filósofo norte americano).
O traço característico do Planejamento Estratégico é a Inovação, a capacidade de enxergar novos caminhos, não pensados anteriormente.
Há uma história, um conto, cujo personagem pode ser modificado segundo a época ou o gosto de quem relata o fato, evidentemente fictício:
“ Um turista dirigia seu carro pelas estradas de Seattle, junto com um amigo local, e viu nas árvores à beira do caminho diversos alvos, sempre com uma seta cravada bem no centro, na mosca. Curioso, comentou: -Vejo que há aqui em Seattle um grande arqueiro…tenho observado que todas as setas estão na mosca!!!! – seu amigo local respondeu: – Bem, isto são artes do jovem Bill, da família Gates! Ele primeiro atira a seta, e depois ele desenha o alvo!”
Fica a gosto do leitor mudar o cenário e os nomes para San Francisco, Steve, da família Jobs, ou ainda Inglaterra, Richard, da família Branson…
Mas independente do personagem de sua preferência, a história ilustra o que é o espírito inovador: Quem de nós imaginaria o computador hoje em dia, sem o mouse? Ou, quem teria pensado em simplesmente deslocar as telas com um leve roçar dos dedos?
A criação do mouse, das telas sensíveis ao toque, não foram para atender o mercado (acertar na mosca)… foram criadas para que os clientes depois se desesperassem pra ter estas novidades (desenhar o alvo depois)
Planejamento estratégico – os níveis estratégico, tático e operacional
No nível operacional, quase todas as decisões são decisões estruturadas, ou seja, rotineiras, baseadas em normas e procedimentos.
Quanto mais próximo do nível estratégico, cada vez as decisões são baseadas em situações novas e de alta incerteza.
O triângulo de Robert Anthony ilustra:
Os sistemas de informação transformam os dados, os quais se encontram em grande quantidade no nível operacional, em informações, ou seja, dados interpretados, que possuem significado e utilidade, para o processo de decisões:
Eficiência versus Eficácia:
Do the things right Do the right things
Soluciona problemas Se antecipa aos problemas
Economiza recursos Otimiza recursos
Cumpre obrigações Obtém resultados
Diminui custos Aumenta o lucro
A principal função do executivo de nível estratégico é monitorar o ambiente externo, captando os sinais de mudanças, e alcançando a evolução.
Planejamento estratégico – Barreiras
Planejamento estratégico – ferramentas e conceitos requeridos
Para poder desenvolver o Planejamento estratégico, é necessário conhecer bem os conceitos de Missão e Visão, os quais serão breve abordados aqui, em artigo específico.
E as principais ferramentas para a elaboração do Planejamento estratégico são a Análise SWOT (Forças e Fraquezas, Oportunidades e Ameaças), e o Balanced Scorecard,que também serão objeto dos próximos artigos.
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