Guia de uso das ferramentas de análise de riscos
Gestão de riscos: guia de uso das ferramentas de análise de riscos. Vimos recentemente aqui no Blogtek uma relação descritiva e sucinta das principais ferramentas de análise de risco disponíveis, e suas principais características. É importante saber para que situações cada uma destas ferramentas é mais adequada. Se você quiser ser notificado dos próximos artigos, cadastre seu e-mail aqui ao lado, em Assine o Blogtek! SEU E-MAIL NÃO SERÁ USADO POR TERCEIROS.
Ferramentas de Análise de Riscos – as questões fundamentais
No artigo Gestão de Riscos – questões fundamentais, recentemente publicado aqui no Blogtek, apresentamos as principais questões pertinentes à Gestão do Risco. Conhecer estas questões é importante para identificar qual ferramenta utilizar, uma vez que cada ferramenta tem características específicas, que a tornam mais indicada para determinados momentos da análise.
- O que pode ocorrer de indesejado?
- Por que aconteceu este evento indesejado?
- Qual a probabilidade de ocorrência deste evento indesejado?
- Quais são os impactos deste evento indesejado?
- Qual o risco (probabilidade x impacto) deste evento indesejado?
- Como se pode detectar este evento indesejado?
- Como categorizar e priorizar os eventos indesejados?
- Quais são as medidas de prevenção contra este evento indesejado?
- Quais são as medidas de correção para este efeito indesejado?
- Qual a amplitude de alcance deste evento indesejado?
- Como reduzir os riscos, e seus efeitos?
Muitas destas questões são voltadas para os riscos tais como habitualmente conhecidos, ou seja, os riscos de SMS (Segurança, Meio Ambiente, Saúde); porém, muitas destas questões, e ferramentas utilizadas pra esta análise, são aplicáveis também, com adaptações, a gestão de riscos em projetos.
Ferramentas de Análise de Riscos – quadro resumo
Iremos aqui abordar algumas das ferramentas mais utilizadas, notadamente:
- What-if
- Análise Preliminar de Perigos
- 5 por quês
- Diagrama de Ishikawa
- Matriz de Risco
- FMEA/FMECA
- HAZOP
- Árvore de Falhas
- Checklist
A utilização de cada uma delas está apresentada neste quadro resumo, o qual detalharemos a seguir:
Guia de uso das Ferramentas de Análise de Risco – como e quando usar cada uma
What if é uma técnica extremamente simples, de aspecto geral, que permite a uma equipe imaginar diversas situações de risco, e o que poderia causar cada uma destas situações, baseado em perguntas do “ E se (What if) a pressão no vaso subir demasiadamente?”. Portanto, é uma excelente ferramenta para a Identificação de Perigos Genéricos e para a Identificação de Causas Básicas para riscos genéricos. Possivelmente, meios de prevenção podem ser já detectados na aplicação desta ferramenta, porém seu viés primordial é a identificação de riscos.
Análise Preliminar de Perigos: identificados os riscos, de forma genérica, através da ferramenta What if, a APP permite listar os riscos, correlacionando-os com possíveis causas e consequências, e estipular medidas de prevenção, correção, detecção ou controle das situações de risco. Portanto, é uma ferramenta que permite também a identificação de causas básicas para riscos genéricos, e para estabelecer Propostas de medidas para diminuir os riscos.
5 por quês: as causas apontadas como geradoras de risco são efetivamente as causas básicas, ou seja, aquela que uma vez tratada, removida, impedirá o surgimento do problema ou da situação de risco? Para um determinado risco (específico), é feita a pergunta Por quê, por exemplo, “Por quê houve o transbordamento do tanque?” e esta pergunta é repetida algumas vezes (usualmente com 5 perguntas chega-se à causa básica, porém este número não é mandatório!) até chegar a causa básica. Trata-se portanto de ferramenta a ser utilizada para a Identificação de Causas Básicas para riscos específicos.
Diagrama de Ishikawa: também chamado de diagrama de causa e efeito, ou diagrama espinha de peixe, já foi abordado aqui no artigo Identificar os Riscos. Busca, a partir de um risco específico, identificar a causa básica através de um diagrama, categorizando as possíveis causas dentre os chamados “6 M’s”: Máquina, Material, Meio ambiente, Método, Mão de Obra, Medida. Portanto, é também uma ferramenta adequada para a Identificação de Causas Básicas para riscos específicos.
Matriz de Risco: cada situação de risco tem possíveis consequências, e probabilidade de ocorrência. Conjugar estes dois fatores de forma a Categorizar e Priorizar os Riscos é o fundamento principal da Matriz de Riscos. Matriz de Riscos já foi abordada no artigo Análise Qualitativa de Riscos.
FMEA / FMECA (Análise de Modos de Falha e Efeitos / Análise de Modos de Falha, Criticidade e Efeitos): estas ferramentas, as quais serão breve objeto de artigo detalhado aqui no Blogtek, são aplicáveis para a Identificação de Causas Básicas para riscos genéricos em componentes de um sistema (ou seja, o sistema é analisado de forma bottom-up, ou seja, a partir de seus componentes), e para cada um dos riscos tratados, busca-se identificar ações preventivas ou corretivas, como Propostas de medidas para diminuir os riscos.
HAZOP (Hazard Operability): apesar da metodologia diferente da ferramenta FMEA/FMECA, algumas características são similares: é também uma ferramenta utilizada para a Identificação de Causas Básicas para riscos genéricos ao longo de um processo, e para cada um dos riscos identificados, são Propostas de medidas para diminuir os riscos. Enquanto FMEA/FMECA são tipicamente utilizados para equipamentos, o HAZOP (que também será objeto de futuro artigo detalhado aqui no Blogtek) é mais utilizado em processo (o próprio nome já caracteriza este viés, ao mencionar “operabilidade”).
Árvore de Falhas: esta ferramenta, a qual também será objeto de futuro artigo, tem uma estrutura oposta à da ferramenta FMEA/FMECA, porque parte de um evento topo (top down), buscando identificar a(s) causa(s) básica(s), inclusive identificando, através de diagramação lógica e álgebra booleana, a interdependência entra possíveis causas. Trata-se de excelente ferramenta para a Identificação de Causas Básicas para riscos específicos.
Checklists: identificados os riscos, avaliadas as medidas corretivas, preventivas, mitigadoras ou de controle, é preciso certificar-se de que estas medidas efetivamente foram implementadas. O Checklist é a ferramenta padrão para Identificar desvios relativos a boas práticas.
Breve, publicaremos outros artigos sobre a Gestão e Análise de Riscos. Se você quiser ser notificado dos próximos artigos, cadastre seu e-mail aqui ao lado, em Assine o Blogtek! SEU E-MAIL NÃO SERÁ USADO POR TERCEIROS.
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