GASP – Generally Accepted Scheduling Principles
GASP – Generally Accepted Scheduling Principles: cronogramas não são apenas barras dispostas ao longo do tempo! Cronogramas constituem uma das mais importantes visões do Planejamento, e por isso venho há tempos destacando esta importância em artigos tais como: “Planejar não é pilotar o Project”, “Cronograma: via de mão dupla”, “Boas práticas para elaboração de cronogramas”, onde coloco minhas experiências e lições pessoais. Indo mais além, no artigo “14 pontos para um bom cronograma”, destaco as recomendações do DCMA – Defense Contract Management Agency. E hoje vamos continuar fazendo referência a guias de referência, abordando um tópico incluído no PASEG – Planning & Scheduling Excellence Guide, uma portentosa obra de 212 páginas, publicada pela NDIA (National Defense Industrial Association). Se você quiser ser notificado dos próximos artigos, cadastre seu e-mail aqui ao lado, em Assine o Blogtek! SEU E-MAIL NÃO SERÁ USADO POR TERCEIROS.
GASP – Generally Accepted Scheduling Principles: visão geral
GASP são oito princípios gerais para construir, manter, e usar cronogramas como ferramentas de gerenciamento eficazes. O GASP é conciso e de fácil compreensão, porém estabelece altas expectativas das equipes de gerenciamento de programas para desenvolver e usar cronogramas. Os primeiros cinco princípios GASP descrevem as qualidades necessárias de um cronograma válido; ou seja, aquele que fornece informações completas, razoáveis e informações confiáveis com base em lógica, durações e datas realistas. Os últimos três princípios GASP refletem maior maturidade de programação que resulta em uma programação eficaz. Um cronograma eficaz fornece tempo e dados confiáveis, alinham os recursos em fases e são construídos e mantidos usando controles e processos repetíveis.
GASP – Generally Accepted Scheduling Principles: os 5 princípios de VALIDADE
1 – Completude
Descrição:
Os cronogramas representam todo o esforço autorizado para todo o contrato, com subcontratados essenciais ou outros marcos de trabalho externos integrados, mas distinguíveis do trabalho interno. O nível de esforço (aqui utilizado como atividades de suporte, que não contribuem DIRETAMENTE para o cumprimento do cronograma) pode ser excluído do IMS (Integrated Master Schedule).
Declaração:
O cronograma captura todo o esforço discreto e autorizado do projeto, do início à conclusão.
2 – Rastreabilidade
Descrição:
Os cronogramas refletem a lógica de rede, de forma real e significante, integra horizontal e verticalmente a sequência provável de execução do programa. As programações são codificadas para relacionar tarefas ou marcos aos documentos, ferramentas e organizações responsáveis de origem ou dependentes.
Declaração:
A lógica do cronograma é integrada horizontal e verticalmente com referências cruzadas aos principais documentos e ferramentas.
3 – Transparência
Descrição:
Os cronogramas fornecem divulgação completa do status e previsão do programa e incluem regras básicas, suposições e métodos documentados para construir e manter cronogramas. A documentação inclui etapas para analisar os caminhos críticos, incorporar riscos e oportunidades e gerar métricas de desempenho e integridade do cronograma.
Declaração:
O cronograma fornece visibilidade para garantir que está completo, rastreável, tem suposições documentadas e fornece divulgação completa do status e previsão do programa.
4 – Atualização
Descrição:
As programações refletem atualizações consistentes e regulares do trabalho concluído, progresso provisório, durações restantes alcançáveis em relação à data de status e relações lógicas mantidas com precisão.
Declaração:
O cronograma tem uma atualização precisa até a data de status.
5 – Previsibilidade
Descrição:
Os cronogramas preveem com precisão as datas de conclusão mais prováveis e os impactos na linha de base do programa por meio de uma lógica de rede válida e durações de tarefas alcançáveis desde a data de status até a conclusão do programa.
Declaração:
O cronograma fornece caminhos críticos significativos e previsões precisas para o trabalho restante até a conclusão do programa.
GASP – Generally Accepted Scheduling Principles: os 3 princípios de EFETIVIDADE
6 – Usabilidade
Descrição:
Os cronogramas produzem métricas significativas para comunicação oportuna e eficaz, rastreando e melhorando o desempenho, mitigando problemas e riscos e capturando oportunidades. As programações são robustas e funcionais para ajudar as partes interessadas a gerenciar diferentes níveis, agrupamentos ou áreas, conforme necessário. As programações são desenvolvidas e mantidas em tamanho, nível e complexidade de forma que sejam oportunas e possibilitem uma tomada de decisão eficaz.
Declaração:
O cronograma é uma ferramenta indispensável para decisões e ações de gestão oportunas e eficazes.
7 – Recursos
Descrição:
Os recursos se alinham com a linha de base e previsão do cronograma para permitir que as partes interessadas visualizem e avaliem a mão de obra dividida no tempo e outros custos necessários para atingir a linha de base do projeto e as metas previstas. Cada programa é único e usa técnicas variadas para carregar, definir a linha de base e manter os recursos divididos em fases em níveis que são práticos e produzem projeções precisas e significativas. Quando cronogramas carregados de recursos são usados, permitem atualizações flexíveis dos requisitos de recursos conforme as condições mudam. Sejam ou não cronogramas carregados de recursos, os dados de custo e programação são integrados para relatórios internos e externos.
Declaração:
O cronograma se alinha com a disponibilidade de recursos real e projetada.
8 – Controle
Descrição:
Os cronogramas são definidos e mantidos usando um processo rigoroso, estável, repetível e documentado. Adições, exclusões e atualizações de cronogramas estão em conformidade com esse processo e resultam em resultados válidos e precisos para controle e manutenção de configuração de cronograma sólidos.
Declaração:
O cronograma é construído, definido e mantido usando um processo estável, repetível e documentado.
GASP – Generally Accepted Scheduling Principles: por que princípios?
Nos artigos anteriores sobre o tema Elaboração de cronograma, eram feitas referências a práticas e questões operacionais, tais como índices, limite percentual de tipos de dependências, de restrições de datas.
No documento GASP, não há referências operacionais, e sim, filosóficas, daí o nome de PRINCÍPIOS.
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