Brainstorm – vídeo
Brainstorm, ou ainda Brainstorming, significa literalmente “tempestade de ideias”. No Brasil, por vezes é jocosamente denominado “toró de parpites”. É uma técnica criativa para obter ideias e soluções. De tão simples que é, muitas vezes é aplicada de forma inadequada, simplesmente como se fosse um bate-papo.
O PMBOK Guide (5th edition) faz diversas referências à utilização da técnica de Brainstorming.
No glossário, Brainstorming é definido como “Uma técnica criativa e um processo de levantamento de dados que pode ser utilizada para identificar riscos, ideias, ou soluções para problemas usando um grupo de membros da equipe ou especialistas no assunto em pauta”.
O principal objetivo da educação nas escolas deveria ser a criação de homens e mulheres que sejam capazes de realizar coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram; homens e mulheres que são criativos, inventivos e descobridores, que possam ser críticos e verificar, e não aceitar, tudo que lhes é oferecido.
Jean Piaget, educador e cientista suíço.
Piaget identifica dois tipos de pensamento:
O Pensamento criativo que é o processo que usamos para gerar ideias que são originais, úteis e valiosas.
O Pensamento crítico é o processo que usamos para determinar a veracidade, a exatidão e o valor das suposições que sustentam nossas próprias ideias ou de terceiros.
O princípio básico do Brainstorm consiste em separar os dois tipos de pensamento, evitando que um interfira no outro.
- Não pode haver críticas – esta é uma das principais razões de falha no brainstorm. Não se pode reprimir ideias. Na primeira fase do brainstorm, não há julgamento de ideias.
- Criatividade é fundamental – nenhuma ideia deve ser omitida, por receio de críticas. Vale o “pensar fora da caixa”. Neste sentido, é interessante que o facilitador não tenha ascendência hierárquica sobre os demais, pois hierarquia inibe a criatividade. Se isto não for possível, sugiro que o facilitador comece com uma ideia bizarra, para liberar a criatividade dos demais. Quando Gerente do Contrato de terraplenagem da Refinaria Premium I, eu me sentia à vontade em meio a meus colegas, para dar novas ideias, pois sou engenheiro mecânico, portanto eu não tinha a “obrigação” de dar ideias “corretas” ou “sensatas”.
- Quantidade – é necessário que haja muitas ideias, para que se possa discutir mais soluções
- Vale pegar “carona” – uma ideia pode ser gerada a partir de outra, ou ideias distintas podem ser mescladas
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