Árvore da Realidade Atual (ARA) ou Current Reality Tree (CRT)
Árvore da Realidade Atual (ARA) ou Current Reality Tree (CRT): este é um método de solução de problemas derivado da Teoria das Restrições, desenvolvida por Eliyahu Goldratt. A Teoria das Restrições preconiza o chamado Thinking Processes, ou Processos de raciocínio, dentre os quais se destaca a Árvore da Realidade Atual. Se você quiser ser notificado dos próximos artigos, cadastre seu e-mail aqui abaixo, em Assine o Blogtek! SEU E-MAIL NÃO SERÁ USADO POR TERCEIROS.
Árvore da Realidade Atual – contextualização
O conceito não é novo, envolve basicamente a ideia de que para resolver um problema há que se encontrar a Causa Básica, uma vez que as causas aparentes, se removidas, não impedem que o problema surja novamente. Já a Causa Básica, uma vez removida, cessa o problema.
O processo de identificar a Causa Básica é que é o diferencial. Ainda que de certa forma parecido com o 5 por quês, é um método mais estruturado.
Árvore da Realidade Atual – desenvolvimento
O primeiro passo é identificar o(s) Eventos Indesejados (EI). Podem ser diversos, mas aqui, a título de exemplo, consideraremos um único Evento Indesejado, genérico. Este é destacado em uma caixa, no topo da árvore.
Abaixo dele, colocam-se as Causas Intermediárias que levam a este Evento Indesejado, conectando estas causas com setas levando ao EI. Eventualmente, pode ser que uma causa isoladamente não leve a este Evento Indesejado. Caso duas ou mais Causas Intermediárias tenham que ocorrer simultaneamente para levar ao Evento Indesejado, colocamos um círculo ou uma elipse por cima das setas, para simbolizar isto.
No exemplo a seguir, é necessário que uma das Causas Intermediárias A ou B ocorrendo, levam ao Evento Indesejado.

Ao avaliar o desdobramento destas Causas Intermediárias (e aqui a similaridade com o 5 Por Quês), observa-se que a Causa Intermediária A resulta da Causa Intermediária C, enquanto a Causa Intermediária B pode resultar da Causa Intermediária D ou da Causa Intermediária E, independentemente.

Ao avançarmos neste desdobramento, vemos que a Causa Intermediária C resulta da ocorrência simultânea das Causas Intermediárias F e G, enquanto a Causa Intermediária D resulta, também de forma simultânea, das Causas Intermediárias F e G. Já a Causa Intermediária E ocorre unicamente em função da Causa Intermediária G, como ilustra a figura a seguir:

Admitamos que as Causas Intermediárias F e G não possam ser mais desdobradas. Uma interpretação equivocada poderia supor que a Causa Intermediária F seja uma Causa Básica, porém observe que a sucessão de eventos G-E-B levaria ao Evento Indesejado, portanto esta não é uma Causa Básica, uma vez que sua remoção NÃO garante a não ocorrência do Evento Indesejado.

Porém, como podemos observar na próxima figura, a Causa Intermediária G, uma vez removida, não permite a ocorrência do Evento Indesejado, sendo, portanto, uma Causa Básica.

Eventualmente, poderia haver duas ou mais Causas Básicas.
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